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Prepare-se para mergulhar no mundo misterioso e fascinante dos escorpiões. Apesar de muitas vezes causarem medo nas pessoas, esses artrópodes têm um papel importante na natureza e escondem segredos que poucos conhecem. A seguir, confira 20 fatos e curiosidades incríveis sobre os escorpiões!
Existem mais de 2.000 espécies de escorpiões catalogadas no mundo. No entanto, apenas cerca de 30 dessas espécies possuem veneno suficientemente potente para representar um perigo real aos seres humanos.
Os escorpiões pertencem ao filo Arthropoda, o mesmo dos insetos, aranhas e crustáceos. Eles têm exoesqueleto, corpo segmentado e patas articuladas — características marcantes desse grupo.
Em algumas regiões do Brasil, como no Nordeste, os escorpiões são popularmente chamados de lacraus. O nome é o mesmo animal, só muda a forma como o povo se refere a ele.
Os escorpiões são fósseis vivos. Estão na Terra há mais de 400 milhões de anos, sendo mais antigos que os dinossauros! Eles sobreviveram a várias extinções em massa.

Embora quase todos os escorpiões possuam veneno, a maioria não é letal para humanos. Seu veneno é usado principalmente para caçar e se defender de predadores.
No Brasil, os escorpiões do gênero Tityus são os mais perigosos, especialmente o Tityus serrulatus, também conhecido como escorpião-amarelo. Ele é responsável pela maioria dos acidentes graves no país.
O tamanho dos escorpiões varia bastante: vão de 1,5 cm até mais de 20 cm. As espécies maiores geralmente vivem em regiões tropicais e têm menos veneno do que as menores.
Cidades brasileiras como Belo Horizonte (MG), Aracaju (SE) e algumas do interior de São Paulo lideram os registros de acidentes com escorpiões, devido ao clima quente e ao acúmulo de lixo e entulho.
Os escorpiões são carnívoros e se alimentam principalmente de insetos, aranhas e até outros escorpiões. Eles usam suas garras para capturar a presa e o ferrão para imobilizá-la.
Os parentes mais próximos dos escorpiões são as aranhas, opiliões e ácaros, todos pertencentes à classe dos aracnídeos.
Embora a maioria das picadas cause apenas dor e inchaço, o escorpião é responsável por centenas de mortes por ano, principalmente em países tropicais com acesso limitado a atendimento médico.
Escorpiões não são agressivos com humanos e só picam quando se sentem ameaçados ou encurralados — como ao serem pisados ou tocados.
Cada escorpião produz seu próprio veneno, que contém uma mistura de toxinas. Algumas espécies conseguem modificar levemente sua composição dependendo da presa.
A picada de escorpião pode causar dor intensa, inchaço, formigamento, e em casos graves, náuseas, vômitos, convulsões e até parada respiratória, principalmente em crianças.
Sim, escorpiões são imunes ao próprio veneno e ao de outros escorpiões da mesma espécie. Isso permite que eles sobrevivam mesmo em lutas entre si.
Ao ser picado, deve-se procurar atendimento médico imediatamente, manter a calma, evitar remédios caseiros e não aplicar tourniquete ou gelo diretamente sobre o local.
Diferente de muitos artrópodes, as fêmeas dos escorpiões não botam ovos. Elas dão à luz filhotes vivos, que nascem envoltos por uma membrana e logo sobem nas costas da mãe.
Os escorpiões mais perigosos do mundo incluem o Leiurus quinquestriatus (escorpião-da-morte), encontrado no Oriente Médio, e o já citado Tityus serrulatus, comum no Brasil.

Escorpiões têm um metabolismo extremamente lento, o que lhes permite sobreviver por até 1 ano sem se alimentar. Em contrapartida, precisam de água com mais frequência.
A vida média de um escorpião varia entre 4 e 25 anos, dependendo da espécie e do ambiente em que vivem. Em cativeiro, podem viver ainda mais.
Se você gostou dessas curiosidades, compartilhe este post com quem tem medo (ou fascínio) por escorpiões! E lembre-se: apesar da má fama, eles têm um papel vital no equilíbrio ecológico.
Fonte: Antinsect